A música tem um grande papel neste último filme de Edgar Wright, ao ponto de poder considerar esta obra uma ode à música.
A música, como componente artístico, tanto tem grande impacto nessa parte, como no próprio argumento: a agora falecida mãe do nosso protagonista costumava ser cantora e essas são as memórias mais vivas que ele tem, bem como uma cassete sua que guarda religiosamente e, ainda nesses espectro, também podemos observar durante alguns flashbacks que Baby encontrava um conforto na música para evitar ouvir as brigas dos pais. Para além disso, a personagem, no acidente fatal que tirou a vida à sua mãe, também desenvolveu um problema de audição que lhe causou um zumbido permanente, o que tenta disfarçar com a música constante.
No entanto a música também tem grande peso a nível artístico neste filme, em inúmeras cenas todas as ações estão coordenadas e ritmadas com a batida da música e torna-se impossível não apreciar toda aquela sinfonia.
No vídeo abaixo reuni alguns excertos exemplificativos deste ponto.
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